• Encanto nordestino


    Com 15 anos de carreira, Adriana Corrinha já passou por várias bandas. A vocalista do Boca a Boca  nos recebe, em seu camarim, para falar sobre sua paixão pelo forró

    Mesmo em meio à loucura da gravação de um programa de TV, em Fortaleza, é difícil não perceber a presença apressada e contagiante de Adriana Corrinha nos corredores do estúdio. A vocalista da banda Boca a Boca era uma das atrações do especial de carnaval do programa. Acompanhada de um fiel escudeiro – um fã de longa data -, a morena esbanjava simpatia e atraia todos os olhares nos corredores que davam acesso ao camarim. 

    É só chegar perto de Adriana Corrinha para saber que a cantora é daquele tipo especial de pessoa que não precisa dizer nada para encantar e acolher. Ela o faz apenas com o olhar. Difícil dizer se é um dom ou fruto dos quinze anos de carreira. Adriana começou a cantar por acaso. Foi chamada para substituir uma cantora de uma banda de forró de um amigo e acabou se apaixonando pelo ofício. “Continuo gostando do mesmo jeito como se fosse o primeiro dia”, conta. “É um vício há 15 anos”. 

    Adriana Corrinha é só alegria no camarim do programa | Foto: Débora R.
    Difícil imaginar também que Adriana, se não fosse cantora de forró, provavelmente seria engenheira agrônoma. “Pensava em me formar em Agronomia. Tenho um irmão engenheiro agrônomo e outro que é engenheiro florestal”. Mas, como ela nasceu para os palcos mesmo, deixou a cidade de Patos, no interior da Paraíba, para ir para Fortaleza, onde mora há dez anos. “Tomei Fortaleza como minha casa. Me sinto muito bem acolhida aqui. Lá (na Paraíba) não tem espaço. É pequeno para bandas de forró”, conta citando o potencial da capital cearense para a indústria forrozeira. 

    Casada há 9 anos, Corrinha faz malabarismos para ajustar a agenda de shows, que incluí cidades por todo o Nordeste, com a criação dos filhos de 2 e 7 anos. “Exige um bocado, mas como estou sempre relativamente por perto, tem como conciliar”, conta. E como se não bastasse toda essa correria, a morena ainda encontra tempo para deixar em forma o corpão que exibe. “Sou muito fissurada. Se chegar a hora e eu não for à academia, tenho uma TPM: tensão pré-musculação!”, brinca. 

    Há nove meses à frente da banda de forró Boca a Boca, Corrinha colhe os frutos do sucesso e parece bem satisfeita. A verdade é que ela sabe muito bem onde pisar. E como pisar. “Me sinto tranquila”, conta sobre a relação profissional e empresarial com as bandas pelas quais passa. “Chega a hora em que você quer montar sua própria banda, mas sinto que a hora não é essa para mim”, conta, referindo-se às empreitadas de outros colegas famosos do forró. 

    Durante e entrevista, alguém passa no corredor e cumprimenta Adriana. Ela é toda ouvidos, atenção e carinho. E, com o jogo de cintura que tem, nunca perde o fio da meada. No camarim, Corrinha fala sobre as sensações e vaidades de estar no palco. Confira o vídeo:


    Por Felipe Martins

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